Após a Advocacia Geral da União acionar a Polícia Federal para investigar a disseminação de informações falsas sobre o Banco do Brasil nas redes sociais, o Sindicato dos Bancários da Paraíba realizou nesta quarta-feira (27) um ato em frente à agência da praça 1817, no centro de João Pessoa. A manifestação acontece em todo o país, em defesa do Banco e do povo brasileiro.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Lindonjhonson Almeida, o ato foi em defesa do Banco do Brasil, que vem sofrendo sucessivos ataques recentemente pela extrema-direita, promovidos por figuras públicas e parlamentares. “A Contraf irá entrar com medidas judiciais cabíveis para que possamos ter a responsabilização civil, política e criminal dos envolvidos na disseminação de falsas informações”, relatou.
Ele destacou ainda que o Banco do Brasil é patrimônio do povo brasileiro. Uma instituição sólida, segura e essencial para o desenvolvimento do país, que cumpre papel estratégico no financiamento da agricultura, no apoio ao micro e pequeno empreendedor, no crédito ao trabalhador e no fortalecimento da economia nacional.
“O Banco do Brasil é forte, seguro e segue cumprindo seu papel de motor do desenvolvimento econômico e social do país. O ataque a ele não é apenas contra um banco, mas contra o povo brasileiro e a soberania nacional, além da estabilidade d nossa economia”, completou.
A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou nesta terça-feira (27) à Polícia Federal notícia-crime requerendo a instauração de inquérito policial para apurar a divulgação de fake news contra o Sistema Financeiro Nacional. No documento, cita um conjunto de publicações em redes sociais com “potencial de fomentar uma verdadeira corrida bancária para retirada de valores dos bancos” e causar prejuízo à economia do País.
“Desde 19 de agosto de 2025, diversos perfis em redes sociais passaram a veicular notícias falsas envolvendo agentes do sistema financeiro nacional, em especial o Banco do Brasil, em reação ao posicionamento institucional sobre as sanções impostas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América, por meio da OFAC (Office of Foreign Assets Control), com base na chamada Lei Magnitsky”, diz a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), unidade da AGU.
A propagação de mensagens sugerindo a retirada de dinheiro dos correntistas dos bancos, diz a AGU, tem o interesse de pressionar agentes financeiros e gerar caos no Sistema Financeiro Nacional. “Observa-se uma ação articulada de disparo massivo de publicações que buscam aterrorizar a sociedade com a perspectiva iminente de um colapso no sistema”, complementa.